No silêncio da noite, ecoa um nome,
Guilherme, que o vento leva,
Como folhas secas no outono,
Teu rastro, agora leve, se eleva.

Foi na calma da madrugada fria,
Que a vida sussurrou seu adeus,
E o mundo, em triste melancolia,
Recolheu teu brilho, teus sonhos seus.

Nas ruas onde andaste,
Teu riso ainda ressoa,
E nas memórias que nos acompanham,
Tua presença nunca se apaga, não é à toa.

Embora a ausência crie um vazio,
O amor que deixaste se perpetua,
Em cada lembrança e cada suspiro,
Em cada gesto que a saudade intua.

Guilherme, tu és estrela que brilha,
Em noites escuras, guia suave,
E no céu, onde o tempo se aninha,
Encontraste a paz que a vida não dá.

Restam-nos os ecos do teu ser,
Tua voz nas recordações que não se apagam,
E no fundo dos corações a murmurar,
Que, mesmo ausente, nunca te olvidamos.