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19.5 hrs on record
UM NOVO TENKAICHI COMEÇA!

Essa foi a frase usada quando o 1º teaser foi lançado. A espera foi longa, cerca de 17 anos depois do Budokai Tenkaichi 3. Oficialmente falando seria 13 anos pois o último jogo da franquia foi Ultimate Tenkaichi, mas esse jogo foi tão inferior aos anteriores que muitos fãs nem o consideram como parte da cronologia. Mas vamos para uma análise detalhada.

OPINIÃO DE FÃ
Primeiramente devo dizer que sou fã de carteirinha da franquia Dragon Ball, afinal tenho a trilogia original do PS2 até hoje comprada em loja de shopping, com a embalagem do DVD e o manual do jogo. Isso é para mostrar que minha opinião do jogo é bem rigorosa, considerando que paguei 360 reais. O maior valor investido até hoje em um jogo, anteriormente era de 200 reais, em meados de 2012.

OS MENUS
O menu DO JOGO é na horizontal, ou seja, para ir para a loja de itens, jogar o modo história ou competir contra outros jogadores on-line tem que ir da esquerda para direita, ao contrário do que era na época do PS2, que você movia de cima para baixo. Eles poderiam ter mantido o método antigo.

OS GRÁFICOS
Os gráficos do jogo são bonitos e isso se deve, em grande parte, pelas críticas que os fãs fizeram à Bandai o tempo todo. Pela 1ª vez na história a empresa corrigiu detalhes que poderiam estragar a jogatina, isso inclui principalmente as expressões faciais dos personagens. Os desenvolvedores lançaram várias versões beta para youtubers selecionados e foi perceptível a mudança no modelo do Goku. Afinal ele tem mais de 10 versões diferentes.

Um grande problema é que o FPS é travado em 60fps e o jogo possui apenas o V-Sync em sua interface. Quem possui um monitor de 144hz acaba sofrendo com quedas de frames pois o jogo impede que ultrapasse 60fps, seja no modo história ou no modo on-line. Espero que em breve seja lançado um tutorial para "destravar" através dos arquivos do jogo ou um mod que faça isso.

O jogo começa, em média, cerca de 4GB de VRAM da placa de vídeo. Mas é no consumo de RAM que ele chama atenção, na minha máquina consumiu mais de 11GB de RAM. Até onde eu sei, isso é fruto da Unreal Engine mais recente, que consome recursos consideráveis do PC.

MODO HISTÓRIA
O modo história mostra todos os acontecimentos da Saga Sayajin até o Torneio do Poder. Como todo mundo já sabe o que acontece em toda narrativa do animê, os desenvolvedores tentaram tornar a jogatina mais rápida e dinâmica. O que isso significa? Que não há longas cutscenes como havia no jogo anterior, Dragon Ball Z Kakarot.

São colocados diálogos com pausas e você tem que ir avançando com o controle. Essa é a parte mais chata, não dá assistir a maioria das cutscenes sem pausas. Você tem que ir apertando o botão para avançar nas falas dos personagens. Isso é o que mais me incomodou.

MODO HISTÓRIA - E SE?
O modo história é bem divisivo. Como assim?
Você segue a história de DBZ normalmente, começando por Raditz e terminando com Kid Boo. Em certos momentos da história, aparece um diálogo com 2 ou 3 escolhas. Dependendo da opção que você escolher, a história muda.

Os desenvolvedores mostraram nos trailer que o "what if? (e se?) seria através de escolhas. SERIIIIA...mas na prática os critérios não são muito claros. Se você decidir lutar junto com Picolo contra Raditz e vencer o irmão de Goku, mesmo sem ajuda de Picolo, a história muda do mesmo jeito. Pode parecer até legal essa surpresa no início, mas na prática, conforme você vai desbloqueando conquistas, não fica claro o motivo de um caminho ter desbloqueado e outro se manter bloqueado.

No Torneio do Poder, por exemplo, jogando com Gohan, apesar de eu vencer a batalha diversas vezes com ampla vantagem ou vencer com pequena vantagem, o jogo não desbloqueou um dos caminhos e não dá dica do que é necessário para efetuar o desbloqueio do futuro alternativo. Tudo fica na base da sorte.


JOGABILIDADE
Essa talvez seja a maior qualidade desse jogo e, para falar a verdade, de toda série.

A jogabilidade da série Budokai Tenkaichi sempre contou com o número de golpes, combos, defesa e contra-ataques. Se pegar as mecânicas de Budokai Tenkaichi 3, veremos que ele era inovador para a época que foi lançado pois tinha uma série de botões que deveriam ser utilizados para formar uma boa estratégia.

Dessa vez os desenvolvedores incluíram tudo o que deu certo em Budokai Tenkaichi 3 e elevaram em um novo nível. Não é possível sequer descrever as implementações, é necessário que você jogue para entender que você literalmente se sentirá dentro do animê.

JOGABILIDADE - CONFRONTO DE FEIXES
O maior exemplo da qualidade desse jogo em replicar as batalhas do animê é o retorno dos confrontos de feixes (que é a cena clássica do Goku lançando um Kamehameha contra o Galick Gun do Vegeta).
Muitos jogos de DBZ deixaram de colocar essa mecânica anteriormente. Dragon Ball Fighterz Z, por exemplo, apesar de ser muito elogiado pelos fãs, não teve essa mecânica incluída na programação do jogo.

Dragon Ball Raging Blast 2, lançado em 2010, e o tão odiado Dragon Ball Z Ultimate Tenkaichi, lançado em 2011, tinham confronto de feixes. Mas a mecânica só retornou com Dragon Ball Z Kakarot, em 2020.

Mas dessa vez os desenvolvedores fizeram aprimoramentos. Em Budokai Tenkaichi 3, quando 2 jogadores lançavam poderes, eles se chocavam e tinha que girar o analógico durante 4 segundos para ganhar o confronto.

Em Sparking! Zero essa mecânica foi alterada para o modelo do Budokai 3 (jogo anterior ao Budokai Tenkaichi) com aprimoramentos. Explico: quando os feixes colidirem, uma barra vai começar a encher e esvaziar várias vezes. Você tem que apertar TRIÂNGULO 3x quando ela estiver cheia e, caso queira, apertar, o botão LT (controle Xbox) ou R2 (controle PlayStation) para dar um boost.

O jogador que apertar TRIÂNGULO por 3x com a maior porcentagem de barra vence. Contudo, se deixar barrar encher demais, o personagem fica com fadiga e você perde a habilidade de se defender ou carregar o Ki. Eu achei fantástica essa mecânica.


MODO ON-LINE
Esse é o maior defeito desse jogo atualmente e a razão da nota negativa. A cada 10 partidas, 9 aparece a mensagem "erro de comunicação". É impossível terminar qualquer partida on-line sem uma queda de conexão que acaba com tudo.

Isso acontece desde o lançamento no dia 7 de outubro e, até esse momento, não houve correção do erro pela Bandai Namco.

O modo on-line é uma verdadeira bagunça. Ao entrar no menu "Batalha e Treinamento" aparecem 6 opções:
-regras de batalha
-ranking
-qualidade da conexão
-taxa de finalização da partida
-idioma
-refletir itens de habilidade

Dessas opções apenas o IDIOMA e REFLETIR ITENS DE HABILIDADE são compreensíveis. O resto não dá para entender absolutamente nada.

É totalmente confuso e, não importando qual opção eu coloque, o jogo demora para encontrar outros jogadores. Por fim, ocorrem desconexões constantes.

Nenhuma partida, que eu joguei até agora nesses 3 dias de acesso antecipado, se manteve estável.

Todas apresentaram erros de conexão. É uma pena pois esses problemas tem a tendência de aumentar quando o número de jogadores aumentar substancialmente com o lançamento mundial em 10 de outubro de 2024.

DESBLOQUEIO DE PERSONAGENS
O desbloqueio de personagens pode ocorrer por meio da conclusão de missões do modo história ou por zenis (dinheiro do jogo). Consegui arrecadar mais de 1 milhão de zenis e desbloqueei os principais personagens dos filmes.

CONCLUSÃO
Jogo muito esperado por diversos fãs da franquia, mas que arruinou minha experiência por um modo "e se?" um confuso, um modo on-line com opções desnecessárias, desconexões constantes e o FPS travado em 60fps.

Como comprei pela Nuuvem, não é possível obter reembolso na Steam. Estarei desinstalando e só volto a jogar novamente quando corrigirem isso.

Nota
5,0
Posted 10 October. Last edited 18 October.
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18.4 hrs on record
UM BOM SPIN-OFF DO HOMEM-ARANHA. NÃO TEM A COMPLEXIDADE NARRATIVA DO TÍTULO ANTERIOR, MAS DÁ PRA SE DIVERTIR

SINOPSE
Homem Aranha: Miles Morales, lançado originalmente em 2020 e portado para PC em 2022, é a continuação direta do jogo Homem Aranha, lançado originalmente em 2018 para PS4/PS5 e portado para PC em 2022.

Para alguns ele é tratado como uma mera DLC do jogo original, enquanto que a Sony o promoveu como jogo da nova geração


REFERÊNCIAS DE FILMES E QUADRINHOS
Ao contrário do título anterior, onde eu vi uma série de referências ao Universo Cinematográfico Marvel, nesse eu reparei na presença do Edifício Baxter, local onde fica o centro de operações do Quarteto Fantástico.


HISTÓRIA
O vilão da história é meio óbvio, o jogo não faz mistério em cima dele. Em pouco tempo de jogo, a verdade é revelada ao jogador. Achei que nesse ponto os roteiristas poderiam ter demorado um pouco mais pra revelar a verdade. A revelação ficou MEDIANA.

Entretanto, ao contrário do Dr. Otto Octtavius, que planejava uma vingança apenas por diferenças profissionais, o vilão dessa história tem uma vingança pessoal envolvendo família. Ele não possui maldade em sua essência, mas apenas teve uma grande perda por causa de terceiros.

Apesar de ser uma mera observação, esse ponto é importantíssimo para os dias atuais. Vilões como Thanos e, principalmente, Killmonger, mostra que quando a origem do mal é bem explicada o público consegue sentir empatia com o vilão do porquê deles agirem assim.


GRÁFICOS E DESEMPENHO
Minha configuração é RTX 2080 com 16GB (modificação feita pelo Paulo Gomes VGA), 16GB DE RAM @3700Mhz e Core i5 9600k @4,7Ghz.

Trata-se de uma máquina que roda esse título no MUITO ALTO com taxas acima de 80fps, chegando ao pico de 100fps nos vídeos renderizados, mas somente se o Ray Tracing estiver desligado.

Assim como o jogo anterior, Homem Aranha: Miles Morales tem um grande peso sobre o processador devido a quantidade de NPC's (pessoas) na tela pois, como é sabido, a importância do processador em jogos é gerenciar a quantidade de cálculos. Quanto maior a quantidade de objetos na tela, melhor deve ser o processador, infelizmente, acabo sendo limitado pelo Core i5 9600k.

O jogo consome 8,5GB DE GPU e 12,5GB de RAM. Quando se trata de RAM, ela ainda supre as necessidades. Mas já faz um tempo que a quantidade de memória de vídeo não tem sido suficiente e esse jogo comprova que 8GB já não estão se tornando suficiente para os jogos mais modernos.


OVERCLOCK
Assim como o 1º jogo do Homem Aranha, tem que deixar a configuração da GPU no automático. Se subir 100Mhz no chip da GPU ou na memória da GPU, o jogo fecha sozinho. Ele aceita apenas overclock de RAM e CPU


INCLUSÃO SOCIAL
Há, em certo momento da trama, que ficamos sabendo sutilmente que a melhor amiga do Miles, a Phin, é lésbica. Há também um grafiteira que aparece sutilmente na missão principal e com maior destaque em uma missão secundária, que é deficiente auditiva. não que esses detalhes alterem algo sobre a história, mas é importante fazer o jogo parecer o mais normal possível.

No final do jogo, há também uma mensagem do movimento "Black Lives Matter " (em português, Vidas Negras Importam), que prega pelo fim da violência policial contra pessoas negras nos EUA.



CONTROLES
o controle possui vibração maior forte do que o anterior, acredito que possa ter os chamados "gatilhos de impulso" do controle do Xbox One. Essa possibilidade existe pois o jogo "Death Stranding" que era um exclusivo do PS4, teve a função ativada pela desenvolvedora.


BUGS
vi apenas NPC's andando de um lado pro outro, mas em raras vezes. Também vi falta de sincronização labial em 2 cenas e glitchs gráficos.


SKINS
O uniforme do Aranhe de Miles é muito mais bonito do que do Peter.


EASTER EGGS
Logo no início desse jogo já temos um spoiler do que virá no 3º jogo dessa franquia. Apesar do jogo anterior já ter deixado subentendido o que iria acontecer, os desenvolvedores deram ainda mais pistas.

DURAÇÃO DO JOGO
Terminei toda a campanha com 18 horas aproximadamente, que é menos da metade da duração do primeiro jogo.


CENA PÓS-CRÉDITOS
Um vislumbre do que terá em Marvel's Spider Man 2 é que o Venom será o vilão principal e todos sabem disso.



NOTA
7,5
Um bom jogo para se divertir, mas que não chega próximo ao anterior com relação aos icônicos vilões do Homem Aranha. Apenas para efeito de comparação, esse jogo tem 15 fases e apenas o vilão Rhino aparece.
Posted 19 April. Last edited 6 June.
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2
18.6 hrs on record (11.1 hrs at review time)
Gráficos inferiores ao título anterior, história extremamente trabalhada, jogabilidade comum e alto consumo de hardware

SINOPSE
Mortal Kombat 1 é a continuação do jogo Mortal Kombat 11, lançado em 2019. O jogo prometia ser o reboot da franquia após tantas idas e vindas, voltas e reviravoltas na história. Não é coincidência que a desenvolvedora tenha colocado o título "1" para retratar o início da Nova Era no universo de Mortal Kombat. Não irei dar spoilers para não estragar a experiência de outros jogadores, mas esse jogo é o fechamento de um ciclo que se iniciou em 2011.


HISTÓRIA
O início é lento e aparenta ter sido feito do 0, onde os personagens que já conhecemos são apresentados com suas origens. A narrativa só começa a ficar interessante quando o Shang Tsung reaparece no meio da história. Antes disso, é apenas enrolação.

Os desenvolvedores tiveram a proeza de explicar a origem de certos personagens no reboot de suas história. Por exemplo, a Mileena originalmente era um clone geneticamente modificado da Kitana, com o sangue humano fundido com sangue tarkataneo (uma espécie da Exoterra). No reboot a Mileena é irmã gêmea da Kitana e sua aparência desfigurada é explicada.

Todos os eventos que acontecem desde Mortal Kombat 9, onde Lord Raiden e Shao Khan estão lutando em meio a diversos lutadores mortos, é finalmente explicado nesse jogo. Eu diria que este deveria ser o último da franquia porque não haveria mais o que contar depois disso pois o Armagedom do Mortal Kombat 9 termina aqui. Entretanto a cena pós-créditos impede o fim e isso faz com que a história tenha mais continuações


ERROS NARRATIVOS NA HISTÓRIA (ALERTA DE SPOILER - NÃO PASSE O MOUSE PARA NÃO TER SUA EXPERIÊNCIA ARRUINADA
Quando o Lorde Liu Kang junta os titãs da Kitana, Kung Lao e Lord Raiden de outros universos, o titã Shang Tsung de outro universo reúne submissos da sua própria linha do tempo para destruir o Lorde Liu Kang e seus titãs aliados de outras linhas do tempo.

Entretanto, um deles é um suposto Lorde Liu Kang maligno, que inclusive tem o olho branco.

Isso é uma incoerência narrativa pois, em Mortal Kombat 9 e 10, o guerreiro Liu Kang tinha originalmente os olhos pretos, depois passou a ter o cabelo branco e os olhos brancos com a "fusão" dos poderes com o Lorde Raiden, se tornando o Titã Liu Kang no final de Mortal Kombat 11.

Em Mortal Kombat 1, após criar a Nova Era, passou a ter apenas os olhos brancos e renunciou aos poderes elétricos do Lorde Raiden, se tornando o Deus Lorde Liu Kang.

Nessa linha de pensamento, não haveria como haver um Lorde Liu Kang maligno de olho branco pois a existência dele só acontece após criar a Nova Era.

Por último, fiquei sem entender como poderia ser possível haver titãs Shao Khan, Shang Tsung, Quan Chi, Nitara, Sindel, Baraka, Mileena e Sub-Zero lutando ao lado de Liu Kang. Muitos desses personagens são essencialmente maus desde o início dos tempos, não tendo nunca lutado pela Justiça em nenhuma circunstância.

TODOS OS TITÃS QUE LUTAM AO LADO DO TITÃ LIU KANG NA BATALHA FINAL TECNICAMENTE DERROTARAM KRONICA ANTERIORMENTE, ENTÃO SEU SENSO DE MORALIDADE É O QUE CADA UM ERA EM MORTAL KOMBAT 11.

Isso exclui automaticamente diversos personagens da Exoterra.

É preferível imaginar que foram erros no design dos personagens do que tentar encontrar justificativas.




GRÁFICOS
Os gráficos deram um retrocesso em comparação com o título anterior. O jogo está muito bonito e, principalmente, C-O-L-O-R-I-D-O. A Exoterra está mais viva. Ao contrário dos jogos anteriores onde os cenários do outro mundo se limitavam aos campos de batalha, em MK 1 os desenvolvedores mostram cenários distintos da Exoterra. Existe um motivo pelo qual você vê tantas plantas e flores no cenário, como se lá fosse o Paraíso e não uma versão maligna do Plano Terreno. Motivo esse que você percebe ao longo do modo história.

Contudo, é perceptível que MK 11 tinha gráficos melhores e, principalmente, o modelo 3D dos personagens eram superiores.

Tem até vídeo no YouTube que comprova isso: https://www.youtube.com/watch?v=m5RqeqqG3Y8

Eu uso como exemplo a Sindel, a rainha da Exoterra era uma mulher de 40 anos e com cabelos grisalhos. Nesse ela continua a mesma, mas a deixaram com traços japoneses. O que era óbvio uma vez que a Kitana originalmente também é japonesa.

Entretanto a Sindel de MK 11 era melhor desenhada e, novamente, o politicamente correto tirou os trajes sexuais femininos. É óbvio que ninguém espera uma personagem com os peitos de fora, mas chama atenção que uma das franquias mais polêmicas de todos os tempos tenha se adaptados aos "novos tempos" e retirado qualquer sexualização das personagens.

Fazendo uma comparação com imagens dos jogos anteriores, MK 1 parece ser o sucessor de MK 10 e não MK 11. Houve um downgrade gráfico que chama atenção ninguém ter falado nada

G-SYNC
Recomendo que comprem um monitor "compatível com G-Sync" (https://www.nvidia.com/en-us/geforce/products/g-sync-monitors/specs/) para jogar no modo história pois sem o recurso há queda de FPS e travamentos perceptíveis durante a transição entre as lutas e as cenas renderizadas.


JOGABILIDADE
A jogabilidade permanece a mesma de MK 11, porém sem interações com o cenário como MK 10 possuía. É possível mudar a dificuldade durante a história, por padrão vem em MÉDIO.

Contudo percebi que a inteligência artificial está fácil demais nessa dificuldade.

O balanceamento entre os personagens é desequilibrado no modo história, se você jogar com Johnny Cage e Shang Tsung terá dificuldade em vencer Shao Khan e Jax (ambos usam mais músculos do que magia pra bater nos adversários). Por razões óbvias é perceptível que Johnny Cage, por exemplo, é consideravelmente mais fraco que Sub-Zero, Scorpion e Kung Lao.


DESEMPENHO
Apesar de ter tido esse retrocesso gráfico, o jogo está bem pesado.

Com minha RTX 2080, Core i5 9600k e 16GB RAM, ele consome 5~6GB de GPU e 10,4GB de RAM. Na inicialização o jogo bate 13GB de RAM. A última vez que vi um jogo consumindo tanta memória RAM era Call of Duty Black Ops III, lançado em 2015, que usava 12GB de RAM.

Mortal Kombat 1 consome isso apenas iniciando o jogo.


CONCLUSÃO
Jogo divertido de uma franquia de mais de 30 anos que continua viva e, por enquanto, não demonstra sinais de cansaço. Entretanto, já passou da hora de citarem o Reino do Caos e da Ordem, que foram esquecidos no reboot da franquia no Mortal Kombat 9. Só quem é fã de carteirinha vai conseguir compreender a complexidade da narrativa.

Porém é triste que tenha havido retrocesso gráfico somado com aumento de consumo exagerado de hardware.


NOTA
8,5
Posted 31 December, 2023. Last edited 25 April.
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1 person found this review helpful
12.1 hrs on record (7.4 hrs at review time)
Antologia de Retratos Sombrios: Homem de Medalha.

Gráficos bonitos, história arrastada, falta de cenários, pequenos sustos, dificuldade pouco desafiante e problemas com legendas.

Mais fraco que o filme "O Culto do Chucky", que enterrou aquela franquia de vez e obrigou um reboot (mais do que justo!) contra a vontade do criador

SINOPSE
O jogo tem uma temática muito simples. Diria simples até demais já que possui poucos personagens e apenas 2 cenários durante toda a jogatina, o que deixa as coisas entediantes. Existem filmes de terror adolescente que possuem complexidade narrativa maior do que esse jogo. O prólogo da história é confuso, mas depois é explicado o porquê dele existir.

De forma resumida, há 5 jovens que estão mergulhando em busca de um tesouro perdido da 2ª Guerra Mundial submerso no meio do oceano. De repente piratas aparecem e a história do jogo começa a ficar interessante.


TRAJES
Os trajes usados pelos personagens são roupas normais, isso me chamou atenção pois os desenvolvedores pretenderam deixar o ambiente do jogo bem natural, sem clichês ou exageros.


QUICK TIME EVENTS (OU HORA QUE VOCÊ DEVE APERTAR OS BOTÕES RAPIDAMENTE)
joguei na dificuldade mais difícil para ter a experiência real desse jogo de terror e não foi tão difícil quanto eu imaginava. Achei que os quick time events estavam numa dificuldade razoável, onde era possível racionalizar muito bem antes do tempo acabar.

PREÇOS
paguei 44 reais, mas não vale esse preço. Já paguei 50 reais em DLC's de jogos que valeram mais a pena que esse jogo inteiro. Para efeito de comparação, na data de hoje (8 de janeiro de 2023) o Life is Strange, que possui uma história incrivelmente bem-escrita e gráficos feitos a mão, está saindo por 37 reais. Enquanto que Man of Medal tá pedindo 80 reais.

Isso é uma prova de que o valor a ser pago por um jogo depende mais da dedicação e carinho dos desenvolvedores do que gênero, gráficos ou jogabilidade.


SEM DUBLAGEM
não possui dublagem em PT-BR, o que tira um pouco da imersão do jogo. É até inaceitável já que nossa língua é a 5ª mais falada da Steam.


SPOILER: NÃO PASSE O MOUSE AQUI PARA NÃO ESTRAGAR A SUA EXPERIÊNCIA
não existe assombração nenhuma, o que acontece é que um elemento químico da 2ª Guerra Mundial liberou um gás veneno por causa de um raio durante uma tempestade e fez com que todos que o respirassem tivessem alucinações, o que explica as mortes em todo o navio militar e culmina na aparição de fantasmas e figuras monstruosas na mente das pessoas. Todo o jogo gira em torno disso, mais nada. Talvez se eu tivesse jogado isso há anos atrás eu me impressionaria. Talvez, é claro. Mas tudo é muito previsível demais, não há nenhum mistério nisso, nenhuma reviravolta.

Tudo ficou claro a partir das conclusões de um único personagem, nada que me deixou surpreso.

Quando joguei pela 3ª vez e fiz escolhas diferentes, o caminho que segui mudou durante a jogatina e os próprios personagens conseguiram descobrir o mistério, o que melhorou um pouco a história.


BILHETES
há alguns bilhetes espalhados por todo o navio que ajudam a entender melhor a história. Mesmo que você não leia, irá entender a história. Esses bilhetes dão apenas um suporte.



DESEMPENHO
percebi alguns bugs gráficos, mas nada que atrapalhe a história. Usando RTX 2080, 16GB RAM e Core i5 9600k, o jogo consumiu 4GB~5gb de GPU e 9GB de RAM.


MEU FINAL
no meu 1º final, todos os 5 personagens sobreviveram, aparentemente. 4 ficaram juntos e 1 deles se separou, mas continuou vivo.
Entretanto, na cena pós-créditos, a Júlia tem um ataque nos pulmões e deu a entender que ela morreu devido a uma decisão tomada quando ela ainda estava mergulhando debaixo d'água. Enquanto que o irmão dela, Conrad, acaba sozinho no navio abandonado e, provavelmente, morreria já que inalaria o gás veneno, teria alucinações e acabaria se matando.

Na 2ª tentativa, jogando pela versão editada pelo curador, apenas 2 personagens sobreviveram e acabaram indo para a cadeia. As circunstâncias da prisão acabaram ficando incompletas, sem algo que justifique esse final ruim para os 2 irmãos. Isso claramente me fez perceber que os desenvolvedores não tinham um bom orçamento e acabaram sacrificando a história para, talvez, investir nos gráficos do jogo.

Na 3º tentativa que joguei sobraram apenas 2 personagens diferentes e o destino também foi o mesmo. Tentei matar todos os personagens, mas infelizmente não consegui.

Na 4º tentativa que joguei apenas 1 personagem sobreviveu e o final foi exatamente o mesmo na vez anterior. Nenhuma diferença!

DEFEITOS DESSE JOGO - LEGENDAS
só é possível trocar as legendas após iniciar o jogo. Se quiser trocar o idioma, é necessário reiniciar todo o jogo. Um detalhe bem grotesco para um jogo de terror que pode passar despercebido, mas eu tive que fazer essa observação. As legendas também deixam de aparecer em diversos momentos, isso faz com que deixemos de entender certas falas.

É uma atitude amadora não fazerem o mínimo de revisão na localização para outros idiomas, é realmente uma pena.


DEFEITOS DESSE JOGO - MORTES
os jogos de narrativa interativa tem como meta a sobrevivência de todos os personagens, que podem morrer a qualquer momento e o final acaba mudando. Em "Man of Medan" é diferente.
Mesmo você não fazendo nada, o jogo não mata os personagens. Joguei 4x e, mesmo assim, cheguei a ter 3 finais idênticos.
De forma resumida, o jogo deixa as coisas tão fáceis que os personagens ficam vivos mesmo que você deseja que eles morram.


DEFEITOS DESSE JOGO - NÍVEL DE DIFICULDADE
A existência de apenas 3 níveis de dificuldade é outro defeito grotesco, nenhum das opções gera uma jogatina realmente desafiadora. Em jogos da Quantic Dream, como Heavy Rain, se você não apertar os botões no tempo necessário os personagens realmente irão morrer e a história (que é muito bem-construída) realmente irá mudar. Mesmo que você acerte os botões, se uma escolha de diálogo errada for selecionada posteriormente, você pode até não morrer na hora, mas sofrerá as consequências pela sua imprudência.

Aqui não, mesmo eu jogando na dificuldade mais desafiadora 1 dos 5 personagens sobreviveram e foi apenas por uma escolha de diálogo errada. A dificuldade desse jogo é nos quick time events e, mesmo assim, eles não tem influência na morte dos personagens


VALE A PENA?
olha, sinceramente eu esperava bem mais. Me apareceu como recomendação da Steam por eu gostar de jogos de narrativa interativa. Os gráficos são bonitos e exigem mais da máquina do que se imagina, tendo em vista que a GTX 1060, que possui 6GB, é requisito recomendado.


Não vou dizer que é chato jogar, já que se trata de jogo de terror com escolhas. Entretanto, a história muito simplificada e bem arrastada (eu terminei com 4 horas) não gera muita vontade para ver os outros finais. Eu, por exemplo, joguei pela 2ª vez para ver como seria se alguém morresse e o final foi bem diferente. Vou (tentar) mais 2x pra ter certeza da minha avaliação positiva e talvez pedir reembolso da continuação que eu comprei sem sequer jogar esse 1º jogo.

Mesmo eles usando atores reais, como o Shawn Ashmore (X-Men 2), não corrige os defeitos que ele apresenta. Por isso leva um negativo. Jogo bom é aquele que a gente tem vontade de repetir, o que não é o caso desse.

NOTA:
6,0
Jogo de terror bem basicão. Os gráficos chamam a atenção, mas peca por uma história mais complexa. Sendo o maior defeito a falta de uma dificuldade desafiante que mate todos os personagens.
Posted 4 January, 2023. Last edited 19 January.
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53.8 hrs on record (22.3 hrs at review time)
O MELHOR JOGO FEITO DO HOMEM ARANHA. FIDELIDADE AOS QUADRINHOS, BUGS NA DUBLAGEM, HISTÓRIA COESA E DLC'S MEDIANAS

SINOPSE
Marvel's Spider Man é um jogo de ação/aventura, lançado originalmente em 2018 para PS4 e portado para PC em 2022. Sendo o super-herói de quadrinhos mais popular da atualidade, o jogo do cabeça de teia foi um dos exclusivos mais bem-elogiados na época de seu lançamento, com belos gráficos presente. Mas será que a aventura do Homem Aranha tem o mesmo impacto positivo no PC? Vamos lá!


REFERÊNCIAS DE FILMES E QUADRINHOS
esse é um ponto que realmente o diferencia dos jogos anteriores, principalmente os da época do PlayStation 2. Esse jogo contém uma série de referências a vilões que apareceram nas 3 trilogias que passaram nos cinemas e nas HQ's: desde Electro, Rhino, Doutor Octopus, Shocker, Mystério, Rei do Crime, Abutre, até Scorpion. Além de personagens da Marvel como Doutor Estranho e, acreditem se quiser, até menções ao Pantera Negra.

Se eu fosse falar de todos os vilões que aparecerem, eu estaria estragando toda a experiência de quem ainda não jogou. Apesar de alguns poderem achar que não, esse jogo claramente teve inspirações no Universo Cinematográfico Marvel (UCM). A trilha sonora, por exemplo, tem arranjos similares ao tema do Vingadores.

O próprio uniforme do Homem Aranha me pareceu baseado no atual traje usado pelo ator Tom Holland. Entretanto após horas de jogatina, percebi que o uniforme usado é baseado na série animada de 1994, praticamente o melhor desenho animado já feito do personagem até hoje.

A cidade de Nova York está replicada, com a famosa escada vermelha da Time's Square, o Senado americano e o metrô.

Além das missões principais e secundárias, é interessante destacar que existe um Modo Foto no jogo que assemelha com o trabalho que o Peter Parker faz no Clarim Diário. Ou seja, não é apenas mais um jogo do personagem Homem Aranha, mas sim uma obra gamer que abrange todos os aspectos que compõe o universo do Homem Aranha Tanto isso é verdade que, em momentos que não está usando o uniforme do herói, as cutscenes mostrama a vida pessoal de Peter.


HISTÓRIA
até onde eu sei, a história criada para o jogo é original e foi desenvolvida do zero. Como não estou muito acostumado com RPG (esse é o 2º exemplo desse gênero que eu jogo), em certos momentos tive que fazer uma pausa para não cansar. É recomendável que se faça as missões secundárias para que o nível do personagem suba suficiente para os combates na história principal.
Uma coisa interessante é que, desde o início, o jogo já dá indícios de quem seria o vilão principal e desenvolve aos poucos a relação dele com o Peter.

Entretanto o foco se mantém na gangue dos demônios durante a maior parte do jogo e, posteriormente, na reviravolta com o Martin Li. Eu digo que a história do jogo começa a ficar boa a partir da aparição do Miles Morales e chega ao ápice com o aparecimento do Sexteto Sinistro . Tudo vai se costurando aos poucos.

Isso me deixa feliz e, ao mesmo tempo, triste. Feliz porque é meu sonho, desde criança, ver o grupo de maiores vilões do Homem Aranha reunidos em um jogo. Porém me decepciona que o filme "Homem Aranha: Sem Volta para Casa", lançado 3 anos depois do lançamento original desse jogo, tenha utilizado tão mal a ideia. Isso só mostra de como a indústria gamer dá uma aula nos roteiristas de Holywood de como construir uma boa história.


GRÁFICOS E DESEMPENHO
estão muito bonitos e usam a mesma engine do God of War 4, senão me engano. Mas achei os cenários do Homem Aranha mais polidos. Tudo dentro da média. A previsão do tempo só muda conforme a fase que o personagem se encontra, nada de dia, tarde e noite mudando simultaneamente. No começo achei isso chato, porém vi que isso era necessário para ter coerência com a história.
Na minha configuração Core i5 9600k, 16GB RAM e RTX 2080, jogando com tudo no máximo, incluindo ray tracing, obtive 65fps, 76º graus, 60% de uso de CPU, 6,6GB de uso de GPU e 13,1GB de RAM. Porém como eu estava enfrentando fechamentos constantes, desliguei o ray tracing.

Só após a atualização lançada em 14/12/2022, o jogo parou de apresentar super-aquecimento na minha máquina. Meu processador chegava a bater 90º e minha GPU 87º e, por isso, eu estava perdendo performance.


OVERCLOCK
tem que deixar a configuração da GPU no automático. Ele aceita no máximo overclock de RAM e CPU, no meu caso eu subi pra 3700Mhz e 4700Mhz, respectivamente, e ficou estável.


RELAÇÃO ENTRE PETER E MARY JANE
algo muito interessante nesse jogo é que os desenvolvedores não fizeram da Mary Jane uma mera "donzela em perigo" como a trilogia de Sam Raimi apresentou. Aqui a personagem tem papel de destaque ao lado do (ex) namorado, no papel de uma jornalista. Em certos momentos nós até chegamos a jogar com a personagem, o que tira aquela visão de que a ruiva depende do Peter Parker para existir. Tanto isso é verdade é que mais de 70% do jogo não acontece um beijo entre ambos, o jogo traz uma atmosfera madura para os fãs do Homem Aranha.

A Mary Jane do jogo tem 23 anos de idade, enquanto que a Mary Jane da trilogia original tinha 20 anos na época do 1º filme. Entretanto, a fidelidade da personagem do jogo é muito maior, igual a dos quadrinhos da Marvel.


JOGABILIDADE
é bastante fluída. Ao contrário dos antigos para PS2, a movimentação do Homem Arnha é bem mais dinâmica e sem travamentos ao soltar teias. É muito mais legal se mover pela cidade de Nova York do que em Gotham com a trilogia Arkham de Batman


CONTROLES
apesar de ter sido desenvolvido originalmente para PS4, ele possui compatibilidade com o controle do Xbox One. Entretanto os controles são bastante complexos, com o uso de uma série de combinações para esquivar, soltar teia, correr, pular, fazer combos e tirar fotos. Alguns jogadores podem se perder, mas é preciso se acostumar com as diversas troca de botões. Praticamente é o jogo com a maior complexidade de botões que já vi até hoje em jogo, nenhum chegou perto disso. Nem mesmo os jogos de luta, que costumam apresentar uma série de botões para realização de combos.


BUGS
aconteceram bugs constantes durante as lutas, por isso foi necessário que eu abaixasse as configurações gráficas para que pudesse jogar normalmente. Com bastante frequências, praticamente no jogo inteiro, há NPC's falando com vozes em inglês. Isso tira a imersão do RPG


RECURSOS INTERESSANTES
ao contrário de jogos que já querem que o jogador aprenda tudo de uma vez só, Homem Aranha apresenta cada funcionalidade aos poucos para que o jogador não se perca. Um detalhe é que as viagens rápidas só são desbloqueadas a partir de um certo ponto na história principal.


SKINS
o jogo tem uma grande quantidade de trajes do Homem Aranha, que são trocados algumas vezes no ínicio da jogatina. Entretanto, apesar de fazer a troca para trajes customizados como da Aranha de Ferro, Aranha Futurista e da trilogia mais recente, eu ainda sentia falta de uma nostalgia. Foi aí que descobri que o uniforme da trilogia do Tobey Maguire também estava presente e, só depois dos 65% do jogo, eu resolvi trocar. Talvez se eu tivesse feito isso eu teria jogado com mais vontade.

CENA PÓS-CRÉDITOS
há 2 cenas após o final do jogo. A 1ª é mediana, sendo bem previsível e sem nenhuma emoção. Já a 2ª é realmente uma surpresa que ninguém esperava.

NOTA:
7,8
O melhor jogo feito do Homem Aranha até hoje, que peca na performance e acampamentos de inimigos repetitivos. Porém oferece nostalgia para os fãs do aracnídeo, que honra quadrinhos, desenhos animados e filmes, com uma história interessante e ganchos para continuação.
Posted 14 December, 2022. Last edited 19 January.
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6.4 hrs on record
Super Sedutor 2: o melhor exemplo de como um jogo mediano pode se tornar tosco e imbecil


SINOPSE
Super Seducer 2 é a continuação do autointitulado "maior simulador de paquera do mundo". Eu escrevi na análise do 1º jogo que não voltaria a comprar o 2º.

Entretanto, os desenvolvedores anunciaram que esse título também teria fases sob a perspectiva feminina. O que ME trouxe interesse em dar uma nova chance e, talvez, possa melhorar a imagem negativa que o título acabou tendo entre os sites de análises gamers. Vamos lá!


HISTÓRIA
a primeira cena me surpreendeu pelo extenso interesse da garota que o jogo coloca ela pra você. No 1º título, todo cuidado era pouco pra não dar tudo errado. Nesse, aparentemente, Richard La Ruina quis mostrar um protagonista maduro e experiente, que agora é paquerado e sabe deixar a mulher confortável.

Entretanto, a partir de certo momento, o jogo muda quase que totalmente a proposta inicial, colocando homens "fora do padrão" para interações com mulheres muito acima do nível deles, e depois retorna para La Ruina novamente. A ideia é até interessante, mas a narrativa torna-se arrastada e apresenta tantos problemas que teria sido melhor deixar apenas um personagem mesmo


BUGS
Me impressionou o quanto esse jogo retrocedeu em termos técnicos. O número de problemas que apareceram foram muito acima do que eu esperava, foram erros de programadores iniciantes. Me pergunto como La Ruina afirma que o orçamento do jogo supostamente foi 10x maior que o 1º jogo se houveram erros no 2º que não haviam no anterior.

Na 1ª vez que abri o jogo, ele fechou sozinho.
-Uma tradução de cunho sexual na 1ª cena do jogo foi adicionada em um contexto totalmente sem sentido na frase.
-Várias traduções foram de contexto com o idioma original
-Aconteceu 1 vez de uma opção ser selecionada e o jogo acabar entregando outra cena, algo grotesco e imperdoável de acontecer
-Váááários diálogos sem legendas em PT-BR

Tudo isso em menos 40 minutos de jogo!

Depois de 1 hora, você ainda enfrenta os mesmos problemas descritos anteriormente. É uma tradução feita ao pé da letra mesmo, ficando abaixo do nível Google Tradutor. Além de, toda vez que você pausa o jogo e volta pra fase de onde parou, automaticamente é jogado para o início da fase, mesmo que você esteja na metade dela. Não bastasse isso, ainda há erros no unicode que impede que acentuações apareçam em algumas legendas em PT-BR.

Esse jogo apresenta tantos problemas que, na fase 7, (cena que você interpreta um comediante) não importa quantas opções você escolha, seu final sempre será o mesmo! O jogo não passou por qualquer teste de qualidade!

O cúmulo do absurdo foi a fase final onde todas as legendas estão em chinês, sem qualquer desfecho com os personagens anteriores que apareceram. O jogo termina como se estivesse faltando algo, é impossível não aplicar um NEGATIVO. Para vocês terem uma noção do quão mal-feito foi desenvolvido esse jogo, a Eurogamer Itália chegou a apontar esse detalhes antes de dar uma azeda nota 3.

Isso explica porque o 3º título foi banido da Steam, imagino a que ponto deve ter chegado. Se duvidar, o jogo ficou até sem áudio.

CONQUISTAS
ficaram escassas e você termina com apenas 2 delas. Conseguiram deixar ainda piores.

MENU PRINCIPAL
é igual ao anterior, nada mudou. No prólogo do Richard, ao contrário do 1º jogo, há legendas em PT-BR.

CENÁRIOS
estão bonitos. A produção do jogo se esforçou para trazer locações diferentes e essa, com certeza, foi a melhor evolução no jogo.

DIÁLOGOS
houve um bom desenvolvimento, está menos "mecânico". Trouxeram mais figurantes para que as situações ficassem mais reais, agora há mais pessoas nos ambientes, o que passa maior naturalidade. O jogo mostra agora que, ao conversar com o sexo oposto, não existe apenas o você e a garota no mundo.


ERROS DE CONTINUIDADE
os cortes secos continuam.


ESCOLHAS ABSURDAS PRA TE ENGANAR
não vi nenhuma realmente grande, ao contrário do que aparecia no SS1.


ESCOLHAS
que escolhas?


NUVEM STEAM
assim como o 1º jogo, por incrível que pareça, em pleno 2022, a Nuvem Steam também está desativada nesse título também. O que impede de continuar o progresso em outra máquina. Automaticamente já perde 1 ponto por isso


CONCLUSÃO
Jogo que prometia ser menos "machista" do que o 1º título e com uma "grande evolução". Porém jogado no lixo com um enorme quantidade de problemas. Chego a conclusão de que o retrocesso foi tão grande que fica até difícil de entender o que Richard La Ruina pretendia quando publicou isso na Steam.


NOTA:
5,4
Posted 6 August, 2022. Last edited 19 January.
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8.4 hrs on record
Operações Especiais: A Linha

SINOPSE
Spec Ops: The Line (ou, em português, Operações Especiais: A Linha) é um jogo de FPS, em 3ª pessoa, lançado em 2012, para PC, PS3 e X360. O jogo conta a aventura de 3 soldados das Forças Especiais americanas, que recebem um chamado de ajuda do general Konrad após uma tempestade de areia destruir a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

HISTÓRIA
a narrativa é lenta no começo, focando apenas nos tiroteios entre o Walker, Addam e Lugo VERSUS a 33ª divisão do Exército americano.

Tudo muda depois que sabemos do paradeiro do general Konrad, a partir daí é SPOILER.

DRAMA
quando fiquei sabendo que esse jogo tinha uma carga dramática maior do que FPS consagrados, como Call of Duty e Battlefield, imaginei que fosse uma história super elaborada, que saísse do contexto dos jogos de guerra da época.

Porém, o que eu vi ficou dentro do esperado. Nada que impressionasse

DESEMPENHO
com Core i5 9600K, RTX 2080 e 16GB RAM Corsair Vengeance, o jogo roda a 130 fps.
Nem poderia ser diferente, uma vez que se trata de um jogo de 10 anos atrás.

ARMAS E ACESSÓRIOS
aqui é um detalhe que me chamou bastante atenção. Na maioria dos jogos de FPS você nunca está sem munição. Não importa quantas armas diferentes você use, a munição é infinita.

Aqui não, a munição é escassa. Então se você sair atirando para todo lado, principalmente jogo no nível 3 (correspondente ao DÍFICIL), irá ficar sem balas para atirar. Ou seja, o jogo realmente traz a guerra para um cenário mais realístico.


CONTROLES
jogo no controle do Xbox One e a vibração funciona maravilhosamente bem. Entretanto, a maneira do jogador correr no cenário é estranha.

É necessário apertar o direcional L + o botão A para correr. Mesmo em 2012, essa mecânica é extremamente ultrapassada. Sendo inaceitável os desenvolvedores implantarem essa característica na jogabilidade.


GRÁFICOS
para o ano que foi lançado, existiam gráficos bem melhores. Não que sejam ruins, pelo contrário, as paisagens estão dentro do esperado. Mas é impossível dizer que Spec Ops chegue perto da disputa de titãs de COD e BF.


BUGS
felizmente, não encontrei nenhum.


DUBLAGEM
o jogo foi lançado sem dublagem e legendas em PT-BR. Porém, a Tribo Gamer, comunidade brasileira de fãs, lançou um pack que adiciona o idioma no jogo. Recomendo que usem para melhor entendimento da história.

PREÇO
paguei 9 reais numa promoção e compensou por ser jogo antigo.


NOTA:
7,0
Jogo mediano, bastante ação e diversão dentro do esperado. Nada que cause tédio ao jogador ou que o faça jogar várias vezes.
Posted 23 July, 2022. Last edited 19 January.
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23.2 hrs on record (19.0 hrs at review time)
Deus da Guerra 4 ou Dark Souls 4?

SINOPSE
God of War (ou, em português, Deus da Guerra) é um jogo de aventura lançado em 2018, originalmente exclusivo para PS4, que acabou sendo portado para PC. O jogo é uma continuação do jogo God of War III, lançado em 2010, e, ao mesmo tempo, um recomeço para a franquia, que já começava a apresentar sinais de desgaste, após a recepção morna da prequela God of War: Ascension, lançado em 2013.
Porém, infelizmente, assim como outras franquias de jogos e até de filmes, quando acontece uma sequência desnecessárias de continuações que a história não termina, o que temos é um jogo feito apenas para arrecadar mais dinheiro, sem que a experiência cative os jogadores. É com grande peso no coração que explico o porquê.

HISTÓRIA
a narrativa conta as aventuras de Kratos com seu filho Atreus, vivendo juntos nas florestas da mitologia nórdica.

A progressão do jogo é lenta, durante 3 horas você apenas faz caças com o Atreus e participa de combates contra monstros gigantes. Tudo para que eles encontrem um novo lar, mas sem um objetivo fixo. Só 2 personagens coadjuvantes aparecem com frequência, que são anões mercadantes, servindo apenas pra comprar armaduras e equipamentos. A presença deles não interferem em nada na história. Os jogos anteriores eram mais rápidos no desenrolar da aventura, nesse título quase não há cutscenes e elas, quando aparecerem, estão inseridas dentro da engine do jogo. Pra se ter uma ideia do quão lento foi o desenrolar da história, só a partir do encontro com a Bruxa do Bosque que você recebe uma bússola para se orientar.

Por incrível que apareça, nas primeiras 3 horas, não há nenhuma seta ou indicativo que oriente para onde o jogador deve ir, independente do nível de dificuldade. NADA!
Depois de 8 horas de jogo, a enrolação continua. Você só derrota inimigos genéricos e nenhuma progressão significativa na história aparece. A demora é tanta que Kratos e Atreus chegam a ir à outro reino, resolvendo desafios e enfrentando inimigos durante várias horas, apenas para pegar um item e voltar pro reino onde a aventura foi interrompida. É o velho "leva e traz", um dos piores defeitos narrativos em qualquer jogo. Dando a impressão de que esse "desvio" foi colocado apenas pra estender a duração. Todos os acontecimentos são entregues em forma de diálogos, não há nada que cause surpresa. Tudo aparece como óbvio, não há reviravoltas. Nem mesmo final do jogo cativou. A impressão é que o roteiro mal escrito foi desenvolvido apenas como desculpa pra uma nova aventura de Kratos.

O primeiro jogo tínhamos a vingança contra Ares como ponto central, no 2º jogo tivemos Zeus como principal inimigo e no 3º é a destruição contra todos os deuses do Olimpo. Aqui não existe nada disso!

Foi uma decepção para alguém que jogou o primeiro título quando tinha apenas 13 anos. É a opinião sincera de alguém que tem todos os 3 títulos da franquia em mídia física (o 1º e 2º remasterizados em HD para PS3 e o 3º na versão portuguesa, também no PS3).
É perceptível que faltou um planejamento do roteiro. Tentei gostar, me forcei a encontrar algo que me fizesse recomendar, mas são tantos defeitos que é impossível não destaca-los.

DRAMA
a relação entre Kratos e Atreus também não cativa. Até entendo dos traumas que Kratos sofreu durante os 10 anos do primeiro jogo e os horrores posteriores, mas essa relação conturbada com o próprio filho não se sustenta. Sabemos que Atreus é apenas uma criança, que deseja ser forte e corajoso como o pai. Mas a maneira como Kratos se dirige ao próprio filho dá a impressão que ele nem ao menos queria ter tido outro.

DESEMPENHO
com Core i5 9600K, RTX 2080 e 16GB RAM Corsair Vengeance (todos em overclock), o jogo roda com, no mínimo 88fps, durante as batalhas. A Sony trabalhou bem nesse port pois, ao contrário de Horizon Zero Dawn, não apresenta nenhum engasgo, mesmo jogando no ultra. Porém ele não é perfeito, já que chegou a fechar sozinho várias vezes. O jogo consome mais de 6,8GB de NVRAM e está redondo. Estou no patch 1.0.12 e, por isso, acredito que eu não tenha enfrentado nenhum problema sério.

ARMAS E ACESSÓRIOS
infelizmente houve um retrocesso gigantesco em relação aos jogos anteriores.
Antes, na trilogia original, o jogador ganhava armas e magia à medida que avançava na história, restando apenas aumentar o nível de dano individualmente até a batalha final.

Agora as coisas mudaram. Você só ganha atualizações de equipamentos se compra-los primeiro para, posteriormente, aumentar o nível de dano. Entretanto, essa mecânica não deu certo. Os menus são confusos e mal organizados, dificultando saber quais habilidades realmente ajudam nas batalhas. Fiquei quase totalmente perdido em como aumentar o nível de danos com o excesso de opções que aparecerem, algumas totalmente inúteis. Estou ciente que God of War não é conhecido por ser fácil, mas também nunca pertenceu ao gênero souls. você vai ficar 80% do jogo usando apenas o machado do início ao fim. NÃO HÁ NENHUMA ARMA ALÉM DO MACHADO, É SÓ ISSO!!!

CAIXAS SELADAS E QUEBRA-CABEÇAS
esse é o maior problema do jogo. Na trilogia original para PS2 e PS3, para subir o nível de vida ou nível de magia bastava apenas encontrar uma caixa vermelha, verde ou branca para absorver o poder de orbs, vida e magia, respectivamente, que estavam ali dentro. Nesse jogo os desenvolvedores transformaram cada caixa selada num quebra-cabeça. Ou seja, até mesmo pra você aumentar o nível de seus atributos, é necessário resolver um quebra-cabeça. Infelizmente essa mecânica foi mal aplicada e se torna muito mais difícil derrotar os chefões de fase. Já não bastasse os quebra-cabeças que o jogo apresenta durante toda a aventura, os desenvolvedores dificultam até a melhoria do personagem. Fui obrigado a diminuir a dificuldade pelo fato de passar várias horas prosseguindo com a história, mas sem aumento de nível.

CONTROLES
jogo no controle do Xbox One e funciona como esperado. O jogo permite aumentar ou diminuir a intensidade da vibração. Como deixei no máximo, a imersão ficou melhor.

INIMIGOS
ficaram melhores construídos. Agora existem tipos diferentes de inimigos comuns e as maneiras para vence-los também muda.

Entretanto, só tem 2 grandes chefões de fase (um dragão e os 2 filhos do Thor). Número muito abaixo das batalhas épicas que tivemos em God of War III, que houveram lutas desafiadoras com, pelo menos, 5 deuses diferentes.

Quem ganha destaque mesmo é o Baldur, irmão de Thor. Aliás, a falta de criatividade foi tanta que tiveram que botar uma batalha no início e outra no fim com ele.

GRÁFICOS
estão dentro do esperado, nada impressionante. Porém o jogo não possui o modo tela cheia, ou seja, a tela do monitor não pisca quando ele é aberto. Um aplicativo de tela cheia tem controle total sobre a saída da tela, o que significa que o que está sendo exibido tem a maior prioridade e os recursos da máquina são dedicados a ele. Devido à isso, God of War não apresenta o desempenho máximo que poderia ter.

BUGS
felizmente, não encontrei nenhum grave.

DUBLAGEM
a dublagem é normal, nada que impressione. Quem dubla o Kratos é o Ricardo Juarez, profissional do ramo com muitos anos de experiência;

PREÇO
paguei 110 reais numa promoção da Steam, junto com um cupom da nuvem. Esperei 6 meses para a compra por causa das otimizações que o jogo receberia e, por se tratar de um jogo mais antigo do PS4, o preço cheio não compensaria.

NOTA:
5,5
A Santa Mônica pegou elementos da franquia Dark Souls, adicionou elementos de RPG e tentou reinventar Kratos na mitologia nórdica, mas falharam miseravelmente. Dinheiro jogado fora!
Posted 10 July, 2022. Last edited 19 January.
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SINOPSE
Ao contrário do que a seção "SOBRE ESSE CONTEÚDO" faz tentar aparecer, essa DLC é apenas túmulos de desafios adicionais, 7 no total.

Elas não acrescentam em nada na história. Apesar de ter sido apenas 13 reais, foi dinheiro jogado fora. Serve apenas para mero raciocínio lógico durante o jogo, mais nada. Não vale a pena!
Posted 12 June, 2022. Last edited 19 January.
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0.0 hrs on record
SINOPSE
Essa DLC apenas adiciona arma e um item cosmético. Como comprei todas as DLC's juntas, não saberia dizer com total diferença se houve diferença na jogatina.
Posted 12 June, 2022. Last edited 19 January.
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