Recent reviews by Marts

Desejando sangue e desespero, o início lento tornou-se tedioso... e então a violência e a agonia tão almejada vieram consumindo cada dúvida que tinha deste belo visual novel.

Como seu antecessor, o game nos presenteia com belas artes gráficas e música ambiente imersiva que nos transporta mais uma vez para o mundo de Vampiro: a Máscara.

O jogo se concentra em uma única personagem e adiciona "características de personalidade" que impactaram, principalmente, no final da história. O Enredo segue desenvolvendo e amarrando as pontas soltas que ficaram do último jogo. Houve mudanças de personalidade em alguns personagens (o que eu não gostei muito). Tem pouca ação, poucas escolhas e dois finais no mínimo interessantes.

A narrativa segue bem escrita, embora seja uma montanha-russa de retalhos, costurados em momentos que variam entre diálogos triviais, humorísticos, românticos e o estilo horror/gótico densamente depressivo.

Shadows of New York é diferente de seu antecessor, o que não o torna nem melhor e nem pior. Ele parece um livro de romance vampiresco estilo Anne Rice, enquanto o outro lembra uma coletânea de aventuras de rpg. Com certeza não agradará a todos, mas para os fãs do RPG e outros ávidos leitores vale a pena conferir.

Tem uma boa narrativa, personagens cativantes, música ambiente e arte visual que ajudam na imersão do complexo e manipulador Mundo Das Trevas de Vampiro: a Máscara.

É um jogo introdutório, você não precisa saber nada sobre o livro de rpg (mas não se assuste com a quantidade de termos estranhos e seus significados que aparecem no dicionário do game!). Veteranos terão uma leitura fluida e agradável.

O jogo é curto. O final vem como um trem desgovernado e não tem como voltar suas escolhas (que não influenciam no final), ainda assim, vale a pena zerar com os 3 personagens. Assim, você consegue completar todas as missões que ficaram para trás (e fazer todas as conquistas bem rápido).

E falando mais uma vez sobre o controverso final (mas nem por isso desinteressante), o jogo deixa diversas pontas soltas que são amarradas em Shadows of New York.

Werewolf: The Apocalypse é um RPG único, complexo, cheio de espiritualismo folclórico, embarcado em mitologias diversas sobre os lobisomens. Eles têm um conceito bem diferente do que a "mídia" mostra: não são monstros irracionais amaldiçoados e sim grandes guerreiros orgulhosos que defendem a Mãe Natureza Gaia dos horrores da Wyrm (o mal, degeneração entropica) e da Weaver (a ordem, tecnologia, a evolução). Ainda que seja ambientado no mesmo Mundo das Trevas de Vampire: The Masquerade, Werewolf possui uma atmosfera bem diferente. Ele é mais parecido com o filme A Princesa Mononoke - 1997, do que com Anjos da Noite: Underworld - 2003.

No visual novel Heart of the Forest, jogamos com Maia, uma jovem estudante que busca compreender seu destino e os segredos obscuros de sua família com Białowieża, a última floresta primitiva da Europa Central. Inspirado nos protestos reais que ocorrem no local, em 2016, o jogo nos transporta por cenários e escolhas cheios de mistério, simbolismo, raiva, horror e luta, que produziram consequências no decorrer e no final da história, moldando a personalidade de Maia, seu futuro e seu relacionamento com outros personagens.

Como um jogo introdutório para Werewolf, Heart of the Forest conseguiu simplificar bem o RPG, adaptando suas principais regras para a novel de forma direta e bem explicada. As estatísticas de jogo e as nossas escolhas ficam arquivadas na ficha do personagem, criando um resumo de tudo que aconteceu, facilitando o entendimento das regras e tramas.

A arte feita de colagens com fotos reais e ilustrações manuais, aliada à música ambiente, constrói uma imersão fantástica dos cenários. E a narrativa, ágil e bem escrita, cria um enredo curto, tornando replay essencial. Assim podemos trilhar novos caminhos, descobrir novos segredos, fazer novas alianças, firmar novas batalhas e descobrir um destino diferente do que conhecíamos. Pois não "existem caminhos certos aqui, apenas escolhas e suas consequências".

É um ótimo jogo de equipe para jogar com amigos. Gameplay fluida, dinâmica e desafiadora no início, mas fácil de se acostumar. Diversos modos e eventos frequentes tornam o game interessante ao longo do tempo.
Algumas dublagens estão em inglês, e várias vezes entrei em partidas faltando segundos para acabar...

É difícil recomendar um jogo tão cheio de problemas... então vou começar com Bugs, convenhamos, não seria Two Worlds se não tivesse bugs, mas esses são insuportáveis!

- Erro de Serial/DRM, é necessário inserir o serial do game dentro do jogo, mas por algum motivo não tem local para inseri-lo. A solução é baixar um path de terceiros para resolver o problema (outra solução é a edição do registro do jogo, que não funcionou para mim).
- Erro de inicialização (instale a versão physX presente na pasta do jogo).
- Erro de Login, senha incorreta (para jogar online), clico em receber as informações da conta por e-mail, resultado: e-mail não cadastrado. Seleciono criar outra conta, resultado: conta já utilizada por Marts... Socorro Suporte!!!!!!!!!!!! Alguém roubou minha conta... a tá, Marts sou eu...
- Crashs frequentes. Marcadores de missões no mapa que eu já fiz. Erros de textura e modelagem. As DLCs Echoes of the Dark Past causam erro de iluminação na DLC Pirates of the Flying Fortress, um retângulo de cor rosa/azul que toma metade do monitor (desinstale EotDP e deixe apenas Pirates).

Se você ainda não foi embora, então vamos falar dos pontos positivos (e negativos):

- As animações das lutas estão ótimas, a trilha sonora está boa como seu jogo antecessor, a quantidade de itens também. Os cenários estão bem feitos, mas o mundo parece pequeno, um amontoado de ilhas que você não pode alcançar sem progredir nas missões. A história principal melhorou um pouco, mas não te instiga a querer terminar. O cavalo, tão presente no primeiro jogo, só aparece na primeira parte da aventura e no final da DLC Pirates of the Flying Fortress. Bom para quem detestou o cavalo. A falta de escolhas entre as Guildas/Irmandades no jogo, com consequências iguais às do primeiro jogo, deixou a desejar.

Finalizando, Two Worlds II é um bom e longo jogo de RPG ação que, sinceramente, vai garantir muitas horas de jogatina e frustrações bugosas.

Obs.: Existe tradução não oficial na net, mas não inclui suas DLCs.

Aqui está um RPG de ação que vale a pena conhecer. É antigo, difícil, com um sistema de combate que vai desagradar à maioria (lembra The Witcher 1), além de ser cheio de bugs...

A história principal é simples e se perde diante de um mundo aberto grande, cheio de aventuras secundárias. Os gráficos são bonitos (exceto pelas cutscene das falas), e explorar a cavalo é bem divertido, mas em terrenos acidentados, florestas fechadas ou cercas ele pode ficar preso... a solução é desmontar e chamar o cavalo... às vezes funciona... às vezes não.

A liberdade é grande, tanto na construção do personagem (mescle as habilidades de guerreiro, arqueiro, mago e ladrão) quanto na exploração (se o portão da cidade estiver fechado é possível entrar nela por outra passagem... basta encontra-lá). Com a alquimia, é possível criar uma diversidade de poções. Armas e armaduras podem ser upadas para ficar mais poderosas.

A Escolha de apoiar uma guilda/irmandade ou outra torna o re-play interessante além de criar consequências a sua volta. O mesmo se for pego roubando ou matando nas cidades (estilo Baldur Gate's 1).

O combate é difícil, com animações simples no início, mas se tona mais fácil e elaborado conforme você evolui. E cada arma serve para um tipo específico de inimigo (o jogo não explica muito bem isso, as dicas ficam no guia da estratégia em pdf). Usar esquiva e armadilhas, além das armas certas, torna sua vida mais fácil.

Entre os bugs estão marcadores de missão no mapa que você já fez, crash, erro de inicialização (basta instalar a versão do physX presente na pasta do jogo).

Recomendo para quem gosta de jogos antigos, estilo The Witcher 1 e Sacred 1.
Obs.: Existe tradução não oficial na net.

É um ótimo jogo, mesmo jogando com bots. Requer paciência para ganhar algumas heist, principalmente se for em stealth. A mecânica do jogo não muda, você pode enjoar, mas a quantidade de mapas diferentes (mais de 50) e as músicas ajudam, incluindo se aumentar a dificuldade, vão aparecer inimigos diferentes. Muitos jogadores on-line (mais de 20mil, agora em 2021) e os devs estão sempre atualizando e criando novos conteúdos (mesmo com a promessa do payday 3).

Preço justo, embora cheio de dlcs, é possível jogá-las online com quem comprou (algumas dlcs podem ser jogadas offline, no modo história - single player). Embora antigo, o gráfico é razoavelmente bonito e leve. Um ponto negativo é o tamanho (mais de 70gb de espaço no hd), contudo o download fica com 30gb.

Obs.: Existe tradução para pt-br em forma de mod não oficial na net (modworkshop).

Jogo simples, com artes que variam do simples ao complexo. Obrigatório para quem quer aprender ou fixar os conhecimentos de pixel art de forma intuitiva, como a transição das cores, o contraste e o jogo de luz e sombra.

Viciante! Hardcore, um simulador de guerra aliado a uma gameplay de combate intenso e rápido. Com poucos bugs, a maioria contornável (como ficar preso em um local). Boa conexão com servidores locais ou não (2019), jogadores haters (mas isso tem em todo lugar).

Infelizmente o jogo tem perdido jogadores (média 300 a 500 playes online em 2022/Nov.), os servidores locais têm má conexão, e alguns criam regras que da vantagem para quem se torna vip (parecido com o que acontece com Battlefield 4, mas pior, pois através de mods, o vip ganha itens únicos poderosos).

O Modo Coop funciona muito bem e é bastante desafiador. Às vezes a sala lota (4 a 8 playes). Não tive problemas com haters aqui (o bom do jogo está morrendo é que o povo se uni). Vale lembrar que tem muita coisa boa na oficina da steam, como mapas, armas e skins.